JORNAL POESIA – Página: 2 – JORNAL POESIA

AUTORA VÂNIA SANTOS: A Poesia como Fonte de Inspiração: O Lançamento de Como um arco-íris

A literatura tem o poder de transformar, inspirar e trazer conforto, e o livro Como um arco-íris chega para cumprir esse papel com maestria. Escrito com amor e dedicação, cada poema presente na obra busca tocar o coração dos leitores com mensagens positivas e cheias de energia. Segundo a autora, “as palavras contidas são como pequenas gotas de orvalho que, ao tocarem nos nossos corações, renovam a determinação e encorajam-nos a continuar a lutar pelos nossos sonhos”. O livro, disponível para aquisição na Atlantic Bookshop, promete ser um verdadeiro…

Arthur Poeta | Um anjo

Dessa noite de repouso me recordam as imagens de um sonho tão gostoso me encontro pelas nuvens. E nas nuvens avistei a mais pura e divina, como nunca imaginei com a aura cristalina. Eu avisto meu amor em um ser angelical ao olhar,não via dor muito menos ser fatal. Autor: Arthur dos Santos da Costa Estado: Rio de Janeiro Instagram: https://www.instagram.com/arthurpoeta7?igsh=YzljYTk1ODg3Zg==

RENILDA VIANA | POEMA THEO

Theo Eu sou o Theo Quero me apresentar Tenho nove anos Gosto muito de brincar. Gosto de fazer novos amigos Você precisa me conhecer As nossas diferenças serão o elo Para essa amizade florescer. Pode ser que eu precise De um olhar mais atento Pois as vezes não consigo Te olhar a contento. Se caso me ver calado Com carinho, entenda meu lado Há momentos que quero ficar sozinho Mas nunca isolado. Entendo melhor seu tom suave Perco o foco com sons estridentes _ Eu sou o Theo Seu amiguinho…

Maria Elaine Altoe | QUAL É A SUA CRENÇA?

Um dia você me perguntou e eu não respondi. Porque naquela hora eu não consegui Acredito que o Pai tem uma mãe Que foi, por muito tempo desacreditada Queimada, humilhada, Esquecida Porque era o masculino que brilhava E brilhou E a chama foi apagada Porque sozinho, o Pai não criou Desolou Secou Possui Destruiu Em busca daquilo que não é nomeado Chamado poder Então a mãe acreditou derrubou Suas armaduras, E no amor renasceu Aproveitou as cinzas E reconstruiu A mulher primária Aquela que não tem nome Mas…

Renan De Souza | Liberdade de um amor tóxico

Muita gente reclama de quem sai de um relacionamento e logo parte pra outro, mas não sabe o que significa viver sorrindo em fotos normais sendo que a “vida amorosa” era um verdadeiro inferno. Isso acontece principalmente porque o golpe da traição e do abandono são mais marcantes do que os anos do cultivo de amor que era pra ser eterno.

Hilda Hilst | Amavisse

Como se te perdesse, assim te quero. Como se não te visse (favas douradas Sob um amarelo) assim te apreendo brusco Inamovível, e te respiro inteiro Um arco-íris de ar em águas profundas. Como se tudo o mais me permitisses, A mim me fotografo nuns portões de ferro Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima No dissoluto de toda despedida. Como se te perdesse nos trens, nas estações Ou contornando um círculo de águas Removente ave, assim te somo a mim: De redes e de anseios inundada.

Manoel Calixto | Das Guerras

Todos nós Estivemos um dia na guerra. Alguns se casaram antes outros tiveram filhos e ainda outros morreram. Antes e depois. Em que lugar esconderam nossa voz de protesto e nossa palavra contestação? Todas guerras são iguais. Manoel Calixto Instagram: @livrariaatos4.12

Suelen Fernanda Cibulski | Educar

Em uma noite de luar Com a Lua a brilhar Em um simples despertar Surgiu o prazer de ensinar Inúmeros desafios a enfrentar Educar é também semear Semear além da educação Lutando por transformação Tornam as manhãs mais alegres Às dificuldades ficam leves O convívio nos aproxima Estar em sala me anima Entre conversas e risadas De vez em quando até piadas Pronomes, verbos e transição Do conto de fadas para a explosão Explosão de saberes, Reclamações, direitos e deveres Questionamentos fascinantes Argumentos deslumbrantes Finalizo…

Cecília Meireles | Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração Que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: — Em que espelho ficou perdida a minha face? Autora: Cecília Meireles Watch on YouTube

Aline Ribeiro | Água Barrenta

Quem disse que águas escuras são feias? Água barrenta, marrom como capuccino; Feia pra quem não tem olhar de poeta, Feia pra quem enxerga feio a vida, Como julgar desprovida de beleza A química perfeita entre água do céu e o barro da terra? Manifesto da natureza selvagem, que de tão abundante Se faz transbordar. Rio marrom que mancha o mar azul, e assim o Divino pinta a mesma tela de cores diferente. Bem aventurados aqueles que enxergam bonito! Autora: Aline Ribeiro https://www.instagram.com/linezinhac?igsh=MTYxYnZzZjRxMmJsaQ==